Juan Orlando Hernández
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Juan Orlando Hernández | |
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Juan Orlando em 2015. | |
55.º Presidente de Honduras | |
Período | 27 de janeiro de 2014 a 27 de janeiro de 2022 |
Vice-presidente | Ricardo Antonio Álvarez Arias |
Antecessor(a) | Porfirio Lobo |
Sucessor(a) | Xiomara Castro |
Presidente do Congresso Nacional | |
Período | 25 de janeiro de 2010 a 25 de janeiro de 2014 |
Antecessor(a) | José Alfredo Saavedra |
Sucessor(a) | Mauricio Oliva |
Dados pessoais | |
Nome completo | Juan Orlando Hernández Alvarado |
Nascimento | 28 de outubro de 1968 (56 anos) Gracias, Honduras |
Partido | Partido Nacional |
Profissão | Advogado |
Juan Orlando Hernández Alvarado, também conhecido como JOH (Gracias, 28 de outubro de 1968) é um advogado hondurenho e 55º Presidente de Honduras. Governou seu país de 27 de janeiro de 2014 a 27 de janeiro de 2022.[1]
Em 14 de fevereiro de 2022, o governo dos EUA solicitou a extradição de Hernández para aquele país por crimes de tráfico de drogas[2]. Um dia depois, Hernández foi preso em sua casa depois de uma forte mobilização policial, e foi mantido sob custódia em uma unidade especial da Polícia Nacional. A extradição de Hernandez foi ratificada em 28 de março e ocorreu em 21 de abril[3]. Seu julgamento está previsto para janeiro de 2023.
Presidência
[editar | editar código-fonte]A sua presidência foi marcada por um aumento da influência das organizações evangélicas conservadoras e do Opus Dei nas decisões governamentais. A oração obrigatória no início do dia foi instituída nas escolas e em certas instituições, tais como a polícia e o exército. No início de 2021, a proibição total do aborto e do casamento entre pessoas do mesmo sexo foi consagrada na Constituição, tornando muito difícil alterar a lei mais tarde.[4]
Reeleição em 2017
[editar | editar código-fonte]Embora Hernández no começo tenha se considerado antirreeleições, tendo inclusive participado da remoção do presidente Manuel Zelaya através do Golpe de estado em 2009 pelo motivo deste tentar alterar a constituição do país para permitir reeleições, acabou mudando de ideia pressionando a suprema corte do país para ser candidato a reeleição, sendo reeleito em 2017 após uma votação considerada fraudulenta pela oposição e pelos observadores internacionais.[5] O governo declarou o estado de emergência. Cerca de 30 manifestantes foram mortos e mais de 800 presos. Segundo as Nações Unidas e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, "muitos deles foram transferidos para instalações militares, onde foram brutalmente espancados, insultados e às vezes torturados".[6]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Onda conservadora – fenômeno político na América Latina
Referências
- ↑ Jacobo García (29 de janeiro de 2018). «Honduras se divide ao reempossar Juan Orlando na presidência». El País. Consultado em 2 de setembro de 2018
- ↑ «Por que EUA pediram extradição de ex-presidente de Honduras». BBC News Brasil. Consultado em 14 de outubro de 2022
- ↑ «Ex-presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández é extraditado para os EUA por acusação de tráfico de drogas». O Globo. 21 de abril de 2022. Consultado em 14 de outubro de 2022
- ↑ «In Honduras, the Right Is Permanently Locking in Its Abortion Ban». jacobinmag.com (em inglês). Consultado em 4 de março de 2021
- ↑ «Será o fim dos caudilhos?». epoca.globo.com. Consultado em 26 de maio de 2021
- ↑ http://ici.radio-canada.ca/nouvelle/1074427/mort-12-manifestants-honduras-respect-droits-fondamentaux-election-hernandez-nasralla